Primeira dica: Nunca vire as costas para o público. Mesmo que uma ou outra cena exija um virar as costas, tente fazer isso poucas vezes e bem rápido, evitando, ao máximo, ficar de costas para o público. Às vezes, em algumas esquetes não se tem fala, somente gestos, esses, precisam ser vistos por seu público; dar muito as costas à platéia minimiza o entendimento do todo que se quer transmitir.
Segunda dica: Seja o mais exagerado que puder. Quanto mais melhor, existe risadas e RISADAS. Quando fizer qualquer interpretação exagere ao máximo o que fizer, caras e bocas, um riso, um abraço, um choro, cair no chão, o que for, faça de uma maneira bem enérgica. Isso potencializa o entendimento da mensagem, tornando a cena muito mais engraçada ou mais dramática do que as pessoas estão acostumadas a ver no dia-a-dia.
Terceira dica: Quando falar, fale o mais alto que puder. Todos precisam ouvir e geralmente não se tem microfones para ampliar sua voz, por isso, treine muito para falar sempre bem alto. Lembre-se: não use só a garganta, pois, em poucos minutos falando bem alto não terá mais voz. Use o diafragma, que comprime os pulmões impulsionando sua voz para mais longe sem machucar as cordas vocais. Fazendo a respiração correta, poupará sua voz e poderá repetir várias vezes o que está fazendo sem perder a voz.
Quarta dica: Comunique-se muito com a platéia. Mas como se comunicar se algumas vezes a esquete é muda? Simples. Mesmo quando não se fala, podemos nos comunicar com a platéia. Sim, através dos olhares e gestos corporais ou faciais. Por exemplo, quando se derruba um objeto, olhe para a platéia de uma forma assustada e depois para o objeto caído e novamente para a platéia. Essa é uma maneira de comunicar que um objeto caiu, sem usar palavras. Se puder falar, pergunte à platéia, envolva-a na esquete.